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Resultado das eleições suplementares de Ipanguaçu e os rumos políticos a serem tomados no município

Por Lucas Melo, graduando em direito, membro da Advocacia Potiguar Júnior (APJ), membro da Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD) e componente da Associação Filantrópica da Infância, Adolescência e Juventude de Ipanguaçu.

Neste último domingo (05/03), os ipanguaçuensses tiveram que voltar às urnas para eleger o prefeito e vice-prefeito da cidade após a cassação do ex-prefeito Valderedo Bertoldo, no ano passado, por denúncias de abuso de poder econômico e captação ilícita de votos.

A eleição de domingo foi histórica, sendo o pleito mais "apertado" da política de Ipanguaçu em que apenas 29 votos de diferença entre o prefeito eleito, Remo Fonseca, e o candidato derrotado Jefferson Santos. Todavia, uma diferença tão curta de votos entre o eleito e o não eleito demonstram que o xadrez político de Ipanguaçu deve movimentar as peças de tabuleiro nos próximos dias.

Nesse sentido, é necessário destacar que a oposição, capitaneada por Jefferson e Thales foi forte e resiliente, uma vez que alcançou 5.249 mil votos, mesmo estando fora da administração pública e fez frente à força da máquina pública que estava sob o comando de Doel Soares, que é aliado do prefeito eleito Remo Fonseca.

Desse modo, mesmo após a derrota nas urnas, a depender da forma em que se organizarem e trabalharem na oposição, Jefferson e Thales podem ainda ser nomes fortes para a disputa em 2024. Cabe a ambos nutrir e cativar a metade do eleitorado Ipanguaçuenssse que acreditou no seu projeto para o município.

Por outro lado, a situação sai mais fortalecida do que nunca, uma vez que Remo é contemplado com o cargo de Prefeito após a vitória nas urnas, um projeto que vem desde as eleições municipais de 2020 e ganhou mais força com o processo de cassação da chapa Valderedo e Mara Carmelita, em que teve Remo como um dos principais atores no auxílio da acusação, culminando com a cassação e definição das eleições suplementares de 2023 pelo Tribunal Regional Eleitoral.

Portanto, Remo soube muito bem costurar alianças em âmbito estadual e municipal, que foram decisivas para sua vitória neste pleito suplementar, tendo agora um caminho mais fácil para a reeleição em 2024, caso a oposição não se faça presente na vida cotidiana do eleitorado de Ipanguaçu.

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Comentários (9)
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Convidado:
21 de ago.

Sedução de dinheiro e poder que nem mesmo Falsielle resistiu. Assim que o marido perdeu o emprego fantasma de George e Gustavo não cedeu as pressões dela, pulou fora. O que explica ela de volta ao prato que cuspiu, se abraçando com bolsonaristas de carteirinha? Aliás, o que fez na prática Falsielle em defesa da mulher de Assu? A Delegacia da Mulher foi obra conjunta de Gustavo e Fátima, essa não vale citar.

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Convidado:
30 de jul.
Avaliado com 3 de 5 estrelas.

Como toda área da indústria no RN ,não há fiscalização.

2

Convidado:
07 de jun.

Depois d 10 anos por quê? ah, porque Ivan Jr. tinha acabado. Até com o título de São João mais antigo do mundo ele tinha acabado.

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Convidado:
06 de jun.

Derretimento tá sofrendo seu prefeito, com essa gestão desastrosa.

0

Convidado:
19 de mai.

Que coisa, não? Rsrsr

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Convidado:
04 de mai.

Arrasou 👏🏼

1

Convidado:
04 de mai.
Avaliado com 5 de 5 estrelas.

Amei incrível demais!!

1

Convidado:
04 de mai.
Avaliado com 5 de 5 estrelas.

Arrasou!!!

0

Convidado:
10 de mar.
Avaliado com 5 de 5 estrelas.

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