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O QUE HÁ DE NOVO NAS CHAPAS MAJORITÁRIAS DE ASSÚ

Atualizado: 31 de ago. de 2020

Por José Guimarães, Licenciado em Filosofia pela Faculdade Vicentina (Curitiba), especialista em Pesquisa Acadêmica e Científica na Prática Docente, pela Faculdade Bagozzi (Curitiba) e Editor- Responsável do Observatório da Várzea.

É consenso que, para viabilizar uma chapa majoritária na política assuense, são necessários fatores indispensáveis: 1. Condições econômicas, 2. Capilaridade de votos e 3. Capacidade de articulação política, quando se pensa em vencer um pleito. Fazendo uma análise rápida nas chapas majoritárias compostas para as eleições deste ano, posso perceber potencialidades e fragilidades nas três agremiações e, além disso, arrisco em apontar as chances de cada uma, sem a pretensão de profetizar resultados, embora a história nos comunique possíveis cenários em 15 de novembro do corrente ano.

A chapa composta por Luis Oliveira e Judson Celular, que apresentam-se como uma terceira via, nasce com a ideia de que ambos não são políticos e querem passar ao povo do Assú a imagem de “homens que deram certo” na vida empresarial, tentando transpor à vida pública o sucesso do modelo de gestão. É algo já tentado em outros lugares e essa ideia de que candidato não é político costuma apresentar surpresas, basta olhar o exemplo do governador do Rio de Janeiro. Além do mais, Luis já fez parte da atual gestão, carregando consigo desafetos e poucas alianças para encarar o que vem pela frente. Nesse sentido, o grupo conta com o fator número 1, apontado acima, deixando uma lacuna nos outros dois. O que há de novo? Basicamente o fato de haver uma terceira opção na eleição.

A legenda formada por Ivan Júnior e Eurimar dispensa maiores comentários. O pré candidato a vice já foi vice de Ivan, terminou o mandato reclamando à imprensa da impossibilidade de continuar numa gestão em que não tinha espaço. Brigados, o MDB de Eurimar resolveu apoiar o atual prefeito e agora, também, fez o mesmo papel na imprensa externando insatisfação e acusações de traição. É uma chapa que já nasce velha. Sim! Ivan, com 08 anos de mandato, sem as contas da sua última gestão aprovadas (o que merece atenção), não conseguiu eleger seu sucessor. O outro, obedecendo a cartilha do partido, sem eleger sequer um vereador na última eleição, vê a possibilidade de permanecer numa majoritária e seguir a vocação de parasita do fisiologismo. Desta maneira, o grupo atende bem aos fatores número 1 e 3 que apontamos. O que há de novo? A possibilidade de surgimento de uma nova oligarquia, ensaiada pelo cabeça da chapa.

Enfim, chegamos ao candidato à reeleição. Depois de anunciar a candidatura, desistir e desistir de desistir, o prefeito de Assú, Gustavo Soares, quer surfar na popularidade da vereadora mais bem votada do pleito passado. Com a impossibilidade da atual vice, Sandra Alves, ser candidata, o PL concretizou o sonho de indicar Fabielle Bezerra para o lugar de vice, formando uma chapa “puro sangue”. Talvez seja o único grupo que reúne os três fatores citados, uma vez que tem o prefeito vencedor da última eleição, a atual vereadora mais bem votada, o deputado estadual e líder do governo, além das já conhecidas articulações políticas pelas quais o grupo formado pelos Soares é conhecido em fazer. O que há de novo? Basicamente a oxigenação da chapa, com a chegada de Fabielle Bezerra que, indiscutivelmente, é a mais bem avaliada pelo seu trabalho na Câmara municipal do Assú.

A campanha que está para começar é, de longe, uma incógnita. Não há “pré-vencedores”, não há cartas marcadas, não há possibilidade de prever favoritismo. Será uma disputa voto-a-voto, sem descanso para nenhum dos lados. O que há de novo? O poder das redes sociais. Aguardem.

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Comentários (9)
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Convidado:
21 de ago.

Sedução de dinheiro e poder que nem mesmo Falsielle resistiu. Assim que o marido perdeu o emprego fantasma de George e Gustavo não cedeu as pressões dela, pulou fora. O que explica ela de volta ao prato que cuspiu, se abraçando com bolsonaristas de carteirinha? Aliás, o que fez na prática Falsielle em defesa da mulher de Assu? A Delegacia da Mulher foi obra conjunta de Gustavo e Fátima, essa não vale citar.

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Convidado:
30 de jul.
Avaliado com 3 de 5 estrelas.

Como toda área da indústria no RN ,não há fiscalização.

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Convidado:
07 de jun.

Depois d 10 anos por quê? ah, porque Ivan Jr. tinha acabado. Até com o título de São João mais antigo do mundo ele tinha acabado.

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Convidado:
06 de jun.

Derretimento tá sofrendo seu prefeito, com essa gestão desastrosa.

0

Convidado:
19 de mai.

Que coisa, não? Rsrsr

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Convidado:
04 de mai.

Arrasou 👏🏼

1

Convidado:
04 de mai.
Avaliado com 5 de 5 estrelas.

Amei incrível demais!!

1

Convidado:
04 de mai.
Avaliado com 5 de 5 estrelas.

Arrasou!!!

0

Convidado:
10 de mar.
Avaliado com 5 de 5 estrelas.

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