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DIPLOMAÇÃO DOS ELEITOS, UMA NOVA PÁGINA

Por José Guimarães, Licenciado em Filosofia pela Faculdade Vicentina (Curitiba), especialista em Pesquisa Acadêmica e Científica na Prática Docente, pela Faculdade Bagozzi (Curitiba) e Editor Chefe do Observatório da Várzea.

Hoje, dia 17 de dezembro, em uma cerimônia restrita à plataforma Meet, aconteceu a Diplomação dos eleitos no pleito 2020. A Diplomação é o referendo que a Justiça Eleitoral dá aos candidatos escolhidos pelo povo, depois de uma sequência de requisitos burocráticos que atestam a legitimidade daqueles escolhidos nas urnas.

Ao longo das últimas semanas todos nós fomos testemunhas das inúmeras narrativas e fakenews quanto às eleições deste ano. Dentre as “desinformações” espalhadas pelos grupos e blogs, era a de que não haveria diplomação do prefeito e vice-prefeita ou, ainda, haveria uma nova eleição, dada a abertura de um processo investigativo impetrado pelos advogados da coligação derrotada nas urnas. Superado o boato da “não diplomação”, agora está em curso os boatos de que que a chapa vencedora não tomará posse.

É verdadeira a informação de que há denúncias de compra de votos e de que está em análise pela Justiça as supostas provas apresentadas pelos acusadores. Mas, não menos importante, também é verdade que a Justiça ainda não acatou e, se vier a acatar, levará um tempo até que se julgue e, consequentemente, condene ou não os acusados.

No meio de tudo isso tem a cidade de Assu, que precisa ser gerida com responsabilidade (por parte da situação e oposição) sem que a ânsia de uma revanche atrapalhe o funcionamento das políticas públicas básicas. Apostar no “quanto pior melhor” parece que não é a melhor maneira de tornar o Assu numa referência, uma vez que a cidade é polo de uma região importante para o Estado do Rio Grande do Norte.

Espera-se de um povo civilizado o respeito às instituições e capacidade de lidar com frustrações republicanas. A resignação é a melhor conselheira para um grupo que perdeu a eleição. Se há dúvidas no processo e a Justiça dá o direito de contestar o resultado das urnas, cabe respeitar todas as etapas que um processo jurídico requer. É hora de virar a página, tocar em frente, refazer os caminhos. Oposição se faz com responsabilidade e é legitimada pela Democracia.

Estaremos aqui, também nós, para cobrar os projetos prometidos em campanha, denunciar quando for preciso e elogiar quando nos parecer oportuno. É preciso estarmos atentos com a coisa pública e vigilantes com nossos representantes. É assim que se constrói um caminho dentro daquilo que se espera de uma cidade como a nossa.

Estamos observando…

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